8 de ago. de 2012

CONCEITO AMPLIADO DE SAÚDE E INTERSETORIALIDADE: Oficina de Pipas


         A 8ªConferência Nacional de Saúde que aconteceu no Brasil em 1986 foi um grande marco histórico no que tange as conferências de saúde no país, contando com a participação da população nas discussões em saúde.
        Através desta conferência, que foi impulsionada pelo movimento da Reforma Sanitária, tivemos como produto final, o conceito ampliado de saúde, e o resgate da importância das dimensões econômicas, sociais e políticas na produção da saúde e da doença nas coletividades humanas.
       Considerando a saúde em seu conceito amplo, a mesma passa a ser resultante dos determinantes sociais e econômicos, o que inclui as condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, e acesso aos serviços de saúde.
      Durante a conferência discutiu-se sobre alguns princípios e diretrizes como a universalidade, a integralidade, a equidade, a descentralização, a regionalização e a participação social de modo a construir um novo e único sistema de saúde.
   Pensando num princípio organizativo do Sistema Único de Saúde, temos a intersetorialidade, que é entendida como ações integradas entre os serviços de saúde e outros órgãos do Estado ou setores da sociedade civil, de forma a possibilitar a produção da saúde e o bem-estar da população.
    Tendo em mente essas prerrogativas, pensando no conceito ampliado de saúde e na intersetorialidade, o CMS Santa Maria em parceria com o Projeto Social Mundo das Pipas realizou uma oficina de construção de pipas voltada para as crianças assistidas na unidade de saúde.
     Este projeto social além de proporcionar uma atividade de lazer para as crianças tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento psicomotor e como fonte de geração de renda. A atividade contou com a participação de 60 crianças.
    Através desta atividade, procurou-se reiterar a importância da intersetorialidade e de se considerar a saúde em seu conceito ampliado, além de constituir-se como uma estratégia em prol do estreitamento do vínculo das crianças com os profissionais da unidade de saúde.
Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Caminhos do direito à saúde no Brasil. Brasilia: Ministério da Saúde, 2007.BRASIL. Ministério da Saúde.                                Manual para Organização da atenção Básica. Brasília: Ministério da saúde, 1999.






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